Foi um orgulho quando soubemos que o queijo amanteigado da Queijaria Quinta do Pomar foi considerado o melhor do mundo no concurso World Cheese Awards 2024.
Com a final do concurso a realizar-se pela primeira vez em Portugal, no distrito de Viseu, os estrangeiros ficaram curiosos e com vontade de fazer uma viagem pela zona do interior de Portugal. E foi exatamente isso que fizerem. Celebraram 3 queijos portugueses na revista anual “Good Cheese” que a cada edição explora a cultura queijeira por todo o mundo. Além de lançamentos de novos queijos, a publicação apresenta também conselhos de onde adquirir produto de qualidade e perfis de queijeiros, retalhistas e amantes de queijos, assim como ideias de harmonização de alimentos e bebidas.
O melhor queijo do mundo!
Entre cerca de 4800 queijos de 47 países, ele ganhou. O queijo de ovelha amanteigado da Queijaria Quinta do Pomar nasceu na pequena freguesia Soalheira, no conselho de Fundão, distrito de Castelo Branco e reuniu a maior pontuação de 240 jurados. Desde especialistas na área como tecnólogos e avaliadores de queijo, bem como retalhistas, compradores, chefs e jornalistas. Todos eles se renderam ao sabor amanteigado do queijo vencedor e à sua forma peculiar de consumir: primeiro é cortada a parte superior mais rija, e o interior, uma pasta líquida, é retirado com uma colher. É produzido com leite de ovelha cru e coalho vegetal flor de cardo. Com uma pasta semi mole de textura amanteigada, tem um odor penetrante e característico da ovelha. O seu sabor é suave e com pequenos toques amargos que, para alguns apreciadores, é o equilíbrio perfeito.
O top 3 de queijos do interior de Portugal que ficaram na ribalta!
1 – Queijo Serra da Estrela:
O Queijo Serra da Estrela é produzido com o leite cru de ovelhas das raças Bordaleira Serra da Estrela e Churra Mondegueira, que pastam em zonas da montanha e são cuidadas por pastores locais. É fabricado nas zonas de Gouveia, Aguiar da Beira, Coimbra e Viseu.
O seu processo de fabrico é artesanal, o queijo é criado através do aquecimento do leite cru a 28-32ºC e da adição de flores de cardo para o coagular. A coalhada resultante é cortada manualmente durante uma hora antes de ser escorrida, moldada e salgada. Os queijos são armazenados a 6-12ºC e humidade de 85-90%, com viragens e lavagens diárias. A segunda fase de maturação prolonga-se até ao dia 45, com temperatura elevada até 14ºC e humidade de 90-95%, com viragens e lavagens menos frequentes. O Queijo Serra resultante, com 9-20 cm de diâmetro, tem um sabor delicado, limpo e ligeiramente ácido, transmitido através de uma pasta amanteigada semi-mole, de cor branca ou amarela.
Há também a versão envelhecida. É o Queijo Serra Velho, curado até 120 dias e com tamanho semelhante, mas a sua pasta é muito mais firme e com uma tonalidade castanho-alaranjada mais escura e um sabor mais forte, salgado e picante mais longo.
2 – Queijo da Beira Baixa:
Os Queijos da Beira Baixa abrangem três queijos diferentes: Queijo de Castelo Branco, Queijo Amarelo da Beira Baixa e Queijo Picante da Beira Baixa. São produzidos no distrito de Castelo Branco e em partes do distrito de Santarém. As três variedades contêm leite cru de ovelha da raça Merina e de outras raças que pastam ao ar livre durante todo o ano.
O Castelo Branco é feito apenas com leite cru de ovelha e coalho natural de cardo resultando numa coalhada lentamente drenada e depois envelhecida a uma humidade elevada durante pelo menos 45 dias (90 dias ou mais dão origem à versão velha do queijo). Com um peso de 800-130 g e um diâmetro de 12-16 cm, o queijo tem um sabor forte e cada vez mais picante com a idade.
Embora seja também um queijo de pasta semidura, o Queijo Amarelo distingue-se por apenas precisar de leite de ovelha e de cabra. É envelhecido durante um mínimo de 45 dias, mas a uma humidade ligeiramente inferior. Existe também a variedade velha, com um mínimo de 90 dias de maturação. O queijo Amarelo é o mais pequeno do trio (200-500g) e tem um sabor limpo e ligeiramente ácido.
O Picante da Beira Baixa é o mais forte do grupo. Com uma pasta dura e sabor mais picante, este queijo branco-acinzentado é fabricado com leite de ovelha e de cabra, e coalho animal. Após 120 dias de maturação, o tamanho do queijo varia entre 400g e 1kg.
3 – Queijo Rabaça:
Desde a sua criação que o queijo do Rabaçal tem sido produzido de forma artesanal a partir da mistura de leite de ovelha e de cabra de raças adaptadas à área geográfica delimitada para a produção. Esta área de 850 km2 situa-se entre os distritos de Coimbra e Leiria. De consistência “semi-dura a dura”, o Queijo Rabaçal tem uma pasta branca e baça, com um ou outro buraco irregular. A Erva de Santa Maria, uma erva aromática que cresce em grande parte das pastagens onde os animais pastam, é decisiva para o sabor único do queijo.
O processo de fabrico inicia-se com a coagem dos leites através de um pano, antes de serem misturados e adicionados ao coalho animal. A coalhada é escorrida e colocada num molde. Depois de seco, cada queijo é prensado à mão, salgado e só retirado da sua forma passados 2 a 4 dias. É curado em prateleiras, lavado três vezes por semana e raspado com um pedaço de telha, uma faca ou uma folha de figueira antes de ser limpo com um pano e virado. Este processo de maturação tem uma duração mínima de 20 dias.
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Produz queijo artesanal? Bom, pode ser que para o ano seja o seu queijo a estar presente nesta revista internacional ou até a ganhar o World Cheese Awards, quem sabe! Para o ajudar a expandir o seu negócio e automatizar processos, entramos nós com os melhores profissionais e soluções industriais chave-na-mão.
Sabemos que, por vezes, o melhor queijo vem das mais pequenas produções com pouca tecnologia. Mas também uma mãozinha de inovação para lhe facilitar o trabalho e aumentar a sua produtividade vem mesmo a calhar, não?
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São projetadas para fabricar inúmeros tipos de queijo e têm uma margem de capacidade de 2.500 a 15.000 litros. Caracterizam-se por um avançado desenvolvimento no conjunto das liras de corte e agitação permitindo atingir o tamanho do “grão” constante e homogêneo. O novo sistema de aquecimento por injeção permite distribuir uniformemente a temperatura, proporcionando alto desempenho e menor custo de aquecimento.
- Cortadora automático de queijo em barra
É uma máquina eletropneumática compacta que oferece corte preciso. É possível programar o número de peças, comprimento ou peso fixos. Depois de selecionar os parâmetros de corte no menu do painel de controlo, o produto é transportado ate à lâmina e o corte é feito de forma automática e uniforme.
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Corta automaticamente fatias de queijo com peso e dimensões variáveis ou pré-definidas. Versátil e flexível, este equipamento foi projetado para trabalhar em linha com outras máquinas de forma independente.
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É uma solução de última geração para o embalamento de queijos. Envolve com diferentes materiais como papel, alumínio e filme. Com um sistema eletropneumático avançado e um controlo intuitivo por ecrã tátil, esta máquina garante um funcionamento eficiente e preciso, com uma capacidade de até 40 pacotes por minuto.
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