Sistemas de certificação alimentar que a sua indústria precisa de conhecer

A segurança alimentar é um tema que afeta todos: desde produtores até consumidores e não é apenas uma exigência legal – é um compromisso com a saúde pública que alcança a confiança do consumidor e coloca no auge a reputação da sua marca.

Em Portugal a indústria alimentar é altamente regulada através de uma série de regras e inspeções, mas muitas empresas vão além do mínimo exigido a apostam em cerificações reconhecidas internacionalmente para ganhar vantagem competitiva. E, se está agora a ler este artigo, ainda vai a tempo de fazer o mesmo!

Atualmente as cadeias alimentares mais do que o cumprimento das regras básicas, procuram produtores certificados que transmitam confiança, qualidade e compromisso ao consumidor.

Neste artigo explicamos quem são as autoridades que supervisionam a segurança alimentar no setor em Portugal e quais as certificações mais valorizadas tanto pelo consumidor, como pelas cadeias alimentares, que o vão ajudar a destacar-se no mercado.

Entidades que regulam a segurança alimentar em Portugal

ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica

A ASAE é o principal órgão fiscalizador da segurança alimentar em Portugal. Realiza inspeções regulares a empresas do setor alimentar, verificando:

  • Condições de higiene;
  • Rastreabilidade dos produtos;
  • Conformidade das rotulagens;
  • Validade e conservação dos alimentos

A presença da ASAE garante que as empresas cumprem a legislação em vigor – e que os consumidores podem confiar nos produtos que consomem.

DGAV – Direção-Geral de Alimentação e Veterinária

Foca-se sobretudo na produção primária, no controlo veterinário e fitossanitário, e no licenciamento de operadores. Trabalha para garantir que os alimentos são seguros desde a origem, até à transformação industrial, especialmente os de origem animal.

DGS – Direção-Geral da Saúde

Trabalha em articulação com a ASAE e a DGAV e é responsável por emitir orientações e pareceres sobre riscos alimentares que afetam a saúde pública, como contaminações ou surtos alimentares.

 

Certificações alimentares: mais do que uma obrigação, um fator diferencial

1. HACCP – Hazard Analysis and Critical Control Point

Em português, Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos (APPCC). É obrigatório por lei e deve estar implementado em todas as empresas do setor alimentar. Trata-se de um sistema preventivo que identifica, avalia e controla perigos e pontos críticos que podem comprometer a segurança dos alimentos, sejam eles físicos, químicos ou biológicos.

2. GMP – Good Manufacturing Practice

Em português, Boas Práticas de Fabrico (BPF). São a base da higiene e organização numa unidade alimentar. Servem como pré-requisito para a implementação eficaz do HACCP e são avaliadas em auditorias de segurança alimentar. Incluem normas de conduta, limpeza, controlo de pragas e manutenção de equipamentos. São essenciais para garantir que o ambiente de produção esta controlado e apto a produzir alimentos seguros.

3. PAC – Programas de Autocontrolo

Os PAC são conjuntos de procedimentos que cada empresa implementa para garantir a conformidade com as regras sanitárias. Normalmente incluem:

  • Plano HACCP;
  • Plano de higienização;
  • Controlo de pragas;
  • Formação de colaboradores;
  • Plano de manutenção;
  • Rastreabilidade.

Estes programas devem ser documentados e atualizados, e são exigidos pelas autoridades competentes como parte do licenciamento e fiscalização.

4. ISO – International Organization of Standardization

Uma norma internacional que estrutura a segurança alimentar com uma abordagem de gestão integrada, atribuindo um selo de qualidade a empresas que, com sucesso, comprovem a qualidade dos seus processos de trabalho. Nela estão integrados vários sistemas:

  • ISO 22000 – Sistema de gestão de segurança de alimentos
  • ISO 9001 – Sistema de gestão de qualidade
  • ISO 17025 – Padronização de testes laboratoriais
  • ISO 14001 – Sistema de gestão ambiental
  • ISO 28000 – Sistema de gestão da segurança da cadeia logística
  • ISO 45001 – Sistema de gestão e saúde e segurança ocupacional
  • ISO 22005 – Sistema de rastreabilidade de alimentos e rações

 

Sistemas reconhecidos pela Global Food Safety Initiative (GFSI)

1. FSSC 22000 – Foundation for food Safety Certification

Vai além da ISO 22000 com requisitos adicionais reconhecidos globalmente. É ideal para empresas que fornecem para grandes marcas ou exportam. Por isso torna-se obrigatória para si, que quer escalar o seu negócio.

2. IFS – International Featured Standard e BRC – British Retail Consortion

Estas normas internacionais são exigidas frequentemente por grandes cadeias de supermercados europeias. Avaliam toda a cadeia de produção, desde a qualidade dos ingredientes até à higiene dos trabalhadores, passando pelo ambiente industrial e cultura de segurança alimentar.

3. SQF – Safe Quality Food

Trata-se de um esquema de certificação muito utilizado nos países como os EUA, Canadá e Austrália, cada vez mais valorizado em cadeias de fornecimento globais. Esta certificação combina segurança alimentar com qualidade, o que a torna especialmente atrativa para empresas que procuram uma abordagem mais abrangente.

 

Vantagens em apostar numa certificação alimentar

  • Maior confiança do consumidor
  • Diferenciação no mercado
  • Facilidade em exportar produtos
  • Cumprimento rigoroso da legislação
  • Melhoria contínua dos processos produtivos

 

E a sua empresa? Está pronta para alcançar a excelência?

Cumpre estas normas de qualidade? Implementa, com regularidade, processos de auditoria, gestão e controlo de risco? Está atento às atualizações e padrões de qualidade internacionais para assegurar a reputação da sua marca e o alinhamento com as expetativas do mercado?

Como começar a fazê-lo?

  1. Faça um diagnóstico à sua unidade de produção
  2. Implemente ou atualize o sistema HACCP
  3. Avalie qual as certificações que melhor se adaptam ao seu mercado
  4. Forme os colaboradores e envolva todos os departamentos
  5. Recorra a consultores ou auditores especializados para o apoiar no processo
  6. E, claro, aposte em novos equipamentos que o ajudem a obter as certificações.

Aí entra a EACTECH, o seu parceiro ideal. Porque integra no seu portfólio máquinas que detetam contaminantes e pesam os produtos antes da sua chegada às cadeias alimentares, cumprindo escrupulosamente com os padrões e normativas de segurança e qualidade alimentar.

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